segunda-feira, 21 de abril de 2008

CONSVIEIRA é já uma referência no ramo da construção civil

A empresa CONSVIEIRA, com sede em Mancelos, constituída há um ano, é já uma forte referência no ramo da construção civil.
José Carlos Vaz Vieira, administrador da empresa, deu a conhecer ao Notícias de Figueiró o percurso desta jovem empresa e os seus objectivos para se impor no mercado das obras.


Notícias de Figueiró (NF) - Quando e como nasceu a empresa?
José Carlos Vieira (JCV) - A empresa denomina-se “CONSVIEIRA CONSTRUÇÕES LIMITADA”, tem a sua sede social no lugar de Felgueiras, da freguesia de Mancelos, do concelho de Amarante e tem como objecto social a Construção Civil e Obras Publicas, Compra e Venda de Imóveis e revenda dos adquiridos. Foi constituída em 24/01/2006, por escritura pública, lavrada no Cartório Notarial de Amarante. A sua constituição é o resultado das diversas mutações sentidas pela economia Portuguesa e Europeia e pelo próprio sector. Alterações essas sentidas a nível económico, financeiro, fiscal e social, que levaram os empresários em nome individual, que era o meu caso - já a exercia há aproximadamente 4 anos -, a delinearem estratégias que permitissem a sua continuidade no mercado do sector da construção civil.

NF - De início, sentiram dificuldades para se imporem no mercado da construção civil?
JCV - As dificuldades com que fomos confrontados foram ultrapassadas com alguma facilidade, pois como já foi referido anteriormente, a minha presença no mercado do sector durante quatro anos, como empresário em nome individual, permitiu-me constituir defesas para combater e ultrapassar essas mesmas dificuldades. Tudo isso, só foi possível após o conhecimento e estudo do mercado do sector, no sentido de obter os pontos fortes e fracos do mesmo e posterior delineação de objectivos e estratégias de actuação.

NF - Quais os principais obstáculos que encontraram?
JCV - Um dos principais obstáculos com que fui, e e continuo a ser confrontado, é a concorrência desleal existente no sector, originada por empresas que aparecem no mercado e que não cumprem os requisitos essenciais de permanência, quer a nível de cumprimento das normas impostas pelas diversas entidades, tais como Segurança Social, Finanças, IDICT; IMOPPI entre outras, quer a nível económico e financeiro.

NF - Quais as principais áreas em que a empresa está vocacionada?
JCV - A empresa, no âmbito das estratégias que delineou, optou por especializar-se, de momento, em duas áreas de actuação, áreas essas que já adquiriu a sua sustentabilidade no mercado, e que vai permitir à empresa, num curto espaço de tempo, abarcar outras áreas. As nossas áreas de actuação intitulam-se por “Trabalhos de Acabamento e Estrutura” e consistem na aplicação dos diversos tipos de tijolo; aplicação interior e exterior de pedra, revestimento interior e exterior de paredes; aplicação de todo o tipo de tijoleiras, aplicação de louças sanitárias e outras; pintura de exterior e interior; aplicação de ferro e cofragens.


NF - Neste momento, a área de acção da empresa está mais direccionada para Espanha. Porque?
JCV - A opção pelo mercado Espanhol é resultado da saturação do mercado Português, constatada pela redução drástica no concurso e adjudicação de obras e pela contenção do investimento publico e privado no sector da construção civil.
Espanha é um país que, de momento, se encontra em franca expansão, e que garante às empresas portuguesas a estabilidade que necessitam para permanecer no mercado do sector, apesar dos condicionalismos que lhe impõe. Assiste-se, no país vizinho, a um vasto e alargado mercado de inserção das nossas empresas, até porquê é um mercado com insuficiência de mão-de-obra neste sector.

NF - Quais as obras que mais marcaram o percurso da empresa? O que está a executar neste momento?
JCV - A obra que marcou o percurso da empresa “Consvieira Construções Limitada”, foi a construção de um empreendimento habitacional de 50 fracções em Rio Tinto. Esta foi a rampa de lançamento da empresa e como tal a mais marcante, pois a eficácia, a eficiência e a qualidade com que os trabalhos foram realizados possibilitou o adquirir de uma posição marcante no mercado e a integração em grandes empresas de renome no mercado português, adjudicatárias de futuras obras.
Em Espanha uma das obras mais marcantes foi a construção de 20 vivendas em Ledesma, Salamanca.
De momento, existem oito obras em curso, a decorrer por toda a Espanha, nomeadamente em Zamora, Salamanca e Valladolid.

NF - Teme que, dentro de alguns anos, não haja trabalho em Portugal para todas as empresas do ramo?
JCV – Em Portugal, já se assiste a uma abertura no mercado do sector. O concurso e adjudicação de obras já passam a ser uma realidade. Contudo, e em face da crise que o sector atravessou nos últimos três anos, verificou-se uma filtragem das empresas do sector, predominando as que adquiriram sustentabilidade e cumprem as normas impostas para o sector. Na minha opinião, essa filtragem irá continuar embora a um ritmo mais lento, pois as empresas que não tinham capacidade para continuarem no mercado, já foram eliminadas, e a adjudicação de obras irá permanecer, até porque o sector da construção civil é um dos mais relevantes para a economia portuguesa. Em face desta conjuntura, as empresas têm que se integrar em novos mercados, nomeadamente no dos países que integram a União Europeia, de forma a garantirem a sua sustentabilidade, a garantia dos postos de trabalho dos seus trabalhadores, e o seu próprio investimento.

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